Todos sabem que a energia solar é uma opção que gera economia e sustentabilidade. Mas, na prática, fazer uso dessa tecnologia em larga escala, sobretudo no setor público, ainda é um desafio – e o Estado de São Paulo está pronto para superá-lo com a campanha “Rede Solar – Energia Renovável em Prédios Públicos”.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apoia a iniciativa encorajando os gestores públicos a instalar geradores fotovoltaicos em prédios de propriedade do governo estadual paulista – mais de 12 mil edifícios, incluindo escolas e sedes de órgãos públicos.
O objetivo é usar a energia solar gerar energia e reduzir parte da demanda energética dessas instalações, em um projeto financiado pelo fundo para a Infraestrutura de Qualidade do Japão (JQI, na sigla em inglês) e conduzido pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Para sair do papel a ideia
O BID realizou um levantamento detalhado em mais da metade dos edifícios estaduais. O objetivo foi analisar viabilidade técnica e econômica, localização e potencial de ganho – tanto em geração de energia, quanto do ponto de vista financeiro.
E os benefícios que podem ser gerados chamam a atenção:
Redução de até 28 mil toneladas de emissão de gases de efeito estufa por ano, contribuindo para a preservação ambiental
Economia de até 90% nos custos com energia elétrica em alguns edifícios, liberando recursos públicos, que podem ser investidos em áreas como educação, saúde ou transporte público
Geração de emprego qualificado proporcionada pela instalação dos sistemas de geração fotovoltaica
Projeto piloto já mostra resultados
Uma das etapas da preparação da campanha Rede Solar foi a execução de dois projetos-piloto para analisar, no dia a dia, o processo de instalação dos painéis fotovoltaicos e o resultado.
Os números impressionam: na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) da cidade de Guaíra, no interior de São Paulo, a conta de energia teve uma redução de 30%. Na Apae de São Vicente, no litoral, a economia com eletricidade caiu 21%, propiciando uma economia anual de mais de R$ 5 mil – dinheiro que será revertido para o atendimento a 400 crianças com necessidades especiais que usam os serviços da Apae todos os dias.
Além da instalação dos painéis fotovoltaicos, o projeto incluiu campanhas de conscientização e o uso racional da eletricidade, contribuindo para redução de 10% no consumo.
Com a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis, contribuímos para a desaceleração das mudanças climáticas e conscientizamos a sociedade de novas possibilidades para aliar desenvolvimento e proteção ambiental – uma fórmula que precisa ganhar espaço nas agendas de governos, empresas e cidadãos.
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