Consumidores de alguns estados do Brasil registaram aumentos acima da média, por em alguns casos em até 50%, no valor da conta de luz neste período de quarentena contra o Coronavírus.
A mudança no processamento dos dados é uma das explicações, pois temporariamente as empresas poderão variar o período das leituras ou calcular o consumo com a média dos últimos 12 meses. São alternativas permitidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para evitar exposição de leituristas e clientes ao vírus.
Não há, por enquanto, um reajuste de tarifas, adiado devido à pandemia. No entanto, um empréstimo concedido às empresas do setor elétrico deverá impactar as contas a longo prazo.
Audiência pública
Em Minas Gerais, em uma audiência na Assembleia Legislativa, foi relatado que milhares de consumidores em todo o Estado reclamaram de aumentos de 50% em suas contas de energia em abril. Houve um caso específico com acréscimo de 720%.
Segundo o jornal "O Estado de Minas", no encontro a representante da Cemig, empresa de energia do Estado, informou que diante de discordâncias com o valor, o consumidor pode pedir revisão. A companhia nega aumento de tarifa, e considera que a variação de período de faturamento do consumo possa ter resultado em alguns valores inesperados, além de outros fatores como mudança nos hábitos de consumo ou taxas municipais.
Conforme o site da Assembleia, a Cemig considerou que os casos de aumento significativos serão analisados. Confirmou também que, no final de março, optou por fazer uma média dos últimos 12 meses para quatro blocos de consumidores, ao invés da leitura nos imóveis.
Marcelo Rodrigo Barbosa, coordenador do Procon, cobrou maior transparência nas informações das contas e melhores esclarecimentos sobre a possibilidade do consumidor fazer a própria leitura do medidor.
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